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Guardas Municipais trazem bons exemplos de redução do crime

#AVISOAOSNAVEGANTES – 05/08/2017 – 18H04

Semana que vem, a cidade de Cristalina vai sediar a IV Marcha Azul Marinho Goiana e a I MARCHA AZUL MARINHO da cidade, seguido de uma Audiência Pública na cãmara dos vereadores, objetivando o esclarecimento junto a população local e principalmente a toda sociedade brasileira quanto ao verdadeiro papel das Guardas Municipais como a Policia Municipal no Brasil.

Esta lei que muda o nomenclatura de Guarda Municipal para Policia Municipal nasce geralmente na casa de leis da própria cidade.

Em Cristalina partiu do Secretário De Segurança, Vereador Silvano da Rádio e infelizmente causou ciúmes a PM Goiana, algo lamentável que contamina vários coronéis por todo o Brasil, através da Feneme, entidade que os representa.

Segue abaixo, matéria da EXAME que fala o quanto a POLÍCIA MUNICIPAL tem melhorado a segurança pública em todo o Brasil. Vale a pena ler.

Não perca a oportunidade de marchar em defesa de mais segurança para o povo e o controle da violência no Brasil, já comprovado científicamente por vários institutos de estudos. A I Marcha Azul Marinho de Cristalina vai acontecer no dia 15/08/2017 pela manhã no centro da cidade.

#PORNAVAL


REVISTA EXAME

Guardas municipais trazem bons exemplos de redução do crime
O número de cidades com guardas próprias cresceu 37% em dez anos. Muitas delas hoje atuam como polícia. O resultado: bons exemplos de redução do crime

Por Leo Branco
Guarda municipal de Jundiai
Central de monitoramento em Jundiaí (SP): trabalho conjunto de guardas e policiais contra os bandidos (Leandro Fonseca/Exame)

São Paulo — Numa sala no centro de Jundiaí, cidade com 400 000 habitantes localizada no interior paulista, 12 guardas municipais revezam-se dia e noite numa espécie de Big Brother. Eles acompanham as imagens de 187 câmeras instaladas em ruas e avenidas, monitorando o vaivém dos cerca de 200 000 carros, motos e outros veículos que circulam pela cidade por dia.

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Cada câmera é ligada a um software que lê as placas e cruza as informações com dados de veículos cuja presença foi registrada em áreas onde ocorreram crimes nos últimos três anos. O objetivo é identificar suspeitos antes que eles possam agir. Quando um desses veículos é flagrado, viaturas da guarda e das polícias civil e militar são acionadas para uma abordagem.

“É comum encontrarmos bandidos com mandado de prisão expedido”, diz José Roberto Ferraz, comandante da Guarda Municipal de Jundiaí, força de segurança que administra o sistema. Fundada pela prefeitura de Jundiaí há seis décadas, a guarda conta com 360 homens e 52 viaturas atualmente.

Sua atuação tem menos a ver com a atribuição que a lei prevê para esse tipo de corporação — basicamente, a vigilância do patrimônio público — e mais com questões relacionadas à segurança pública, uma responsabilidade dos governos estaduais, de acordo com a Constituição.

No entanto, casos assim são cada vez mais comuns. Segundo o IBGE, o número de guardas municipais cresceu 37% em dez anos no país. Hoje, quase um quinto dos municípios tem guarda própria. Na origem do fenômeno está a pressão popular sobre os prefeitos diante da escalada de insegurança.

No ano passado, 19 cidades brasileiras estavam entre as 50 mais violentas do mundo, segundo a organização mexicana Conselho Cidadão pela Seguridade Social Pública e Justiça Penal. Em 2011, eram 14. “Não dá para ficar esperando o investimento de outras esferas de governo”, diz o prefeito de Jundiaí, Pedro Bigardi.

“A população me cobra diariamente.” O formato atual de monitoramento começou a ser feito por lá, no início deste ano, para combater o roubo de carros, problema crônico em Jundiaí.

Desde então, 114 prisões ocorreram com a ajuda das câmeras, o que colaborou para reduzir esse tipo de crime: no primeiro semestre de 2015, houve queda de 57% no índice de roubo de veículos em relação ao mesmo período de 2014. O resultado chamou a atenção de prefeitos de seis cidades do entorno, que assinaram um convênio para a implantação do sistema em breve.

A experiência americana de policiamento oferece pistas sobre o papel das prefeituras no controle da criminalidade. Nos Estados Unidos, há mais de 12 000 corpos de guarda municipal (num total de 18 000 municípios), responsáveis pela prevenção, investigação e prisão.

“As cidades conhecem bem seus problemas, e isso dá eficiência ao modelo”, afirma José Raimundo Carvalho, especialista em segurança da Universidade Federal do Ceará. No Brasil, aos poucos as guardas locais ganham relevância. As restrições constitucionais, porém, muitas vezes levam as forças municipais a atuar apenas de modo preventivo.

É o que está ocorrendo em Vitória, onde os guardas participam de forças-tarefas para vistoriar bares de áreas barra-pesada da cidade. Nas operações, eles acompanham policiais e servidores da Vigilância Sanitária e da fiscalização municipal em busca de irregularidades.

“Os locais mais problemáticos, que servem de ponto de encontro para bandidos e traficantes, normalmente não cumprem as normas sanitárias nem possuem todas as licenças, o que nos dá pretexto para fechá-los”, afirma Fronzio Mota, secretário de Segurança de Vitória. “Isso ajuda a diminuir a violência.” Em parceria com a Justiça, a guarda também monitora mulheres vítimas de violência doméstica.

Elas recebem um transmissor para ser acionado caso se sintam ameaçadas. O sinal avisa a guarda para buscá-las e levá-las a um abrigo. As medidas ajudaram a diminuir em 46% os homicídios em Vitória, comparando-se os meses de janeiro a agosto de 2015 com o mesmo período de 2014.

O crescimento das guardas motivou a criação de uma lei federal, aprovada pela presidente Dilma Rousseff em agosto de 2014, regulando atividades que já vinham sendo executadas, como atendimento a ocorrências e prisões em flagrante.

Mas há controvérsia: está no Supremo Tribunal Federal uma ação da federação de entidades policiais para revogar a lei, sob a alegação de que esses poderes são exclusivos da polícia. “A questão deve ser resolvida com uma proposta que está no Congresso para tornar a segurança obrigação de municípios, estados e União”, diz Regina Miki, secretária do Ministério da Justiça.

Na prática, falta diálogo entre as corporações. “Não há regras para estimular a cooperação”, diz Renato Sérgio de Lima, vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, organização de pesquisa sobre a violência. As experiências de Jundiaí e Vitória indicam que a colaboração é um bom caminho para combater o crime.

Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-exame/guardas-municipais-trazem-bons-exemplos-de-reducao-do-crime/

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GUARDAS MUNICIPAIS PODEM REALIZAR POLICIAMENTO OSTENSIVO

#Avisoaosnavegantes

No dia 12/12/2024 aconteceu no STF mais uma sessão de julgamento sobre as atribuições das Guardas Municipais, e nos parece que a a justiça será feita em prol do povo brasileiro que tanto clama por segurança pública.

Ainda em andamento, o STF em data posterior vai retomar o julgamento adiando.

O caso é de grande repercussão e acontece justamente porque o Congresso Nacional de forma Omissa e por excesso de CORPORATIVISMO não coloca em pauta os Projetos que dariam a solução ao caso. Vamos acompanhar!

#Naval

Fonte: https://noticias.stf.jus.br/postsnoticias/apos-novos-votos-stf-suspende-julgamento-sobre-atribuicao-da-guarda-municipal-de-sao-paulo/

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JULGAMENTO AGENDADO PARA 12/12/2024

#Avisoaosnavegantes

Nesta semana chega a informação de que no dia 12/12/2024, teremos o julgamento da RE 608588 no STF, onde notamos algumas mudanças e por isso, preocupado com a FENEME, postamos este vídeo para que todos tenham conhecimento e possam também COMENTAR suas opiniões.

#naval#navalpelaguardamunicipal @cnnpolitica @mundodascriancas.jundiai @criandomentores @empoderamentoadolescentes

ATENÇÃO GCMs

JULGAMENTO AGENDADO PARA 12/12/2024 RE 608588

Assunto: STF analisará os limites de atuação das Câmaras de Vereadores para legislar sobre as atribuições das guardas municipais.

Relator: Para o relator do RE, ministro Luiz Fux, a reserva de lei prevista no dispositivo constitucional, § 8° do artigo 144, é muito abrangente, por isso é preciso que o STF defina “parâmetros objetivos e seguros” que possam nortear o legislador local.Data de Andamento relevante:19/02/2021 Andamento: Despacho Observações: “(…) Dê-se vista dos autos à Procuradoria Geral da República, para elaboração de parecer, consignando o reconhecimento da repercussão geral da questão constitucional em debate.”

Data de Andamento relevante: 10/03/2021 Andamento: Manifestação do PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA:

Considerados a sistemática da repercussão geral e os efeitos do julgamento deste recurso em relação aos demais casos que tratem ou venham a tratar do mesmo tema, sugere a fixação da seguinte tese: É inconstitucional lei que outorgue à Guarda Municipal atribuições que extrapolem a proteção dos bens, serviços e instalações municipais, a exemplo das atividades de policiamento ostensivo fora desse contexto, de polícia judiciária e de apuração de infrações penais. Brasília, data da assinatura digital. Augusto Aras Procurador-Geral da República.

http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=3832832

By Inspetor Fernando Lourenço GCM de Macapá

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