Na data de hoje o Jornal Folha de São Paulo publicou matéria importantíssima sobre Guardas Municipais armadas. Neste estudo, realizado pela FGV – Fundação Getúlio Vargas, deixa claro que nas cidades onde as Guardas Municipais trabalham armadas o índice de homicídios caiu sensivelmente, cerca de 65% a cada 100 mil habitantes.
Este artigo consolida estudo realizado pela ONG SOS Segurança Dá Vida, no curso de Gestão em Segurança Pública e Comandos de Guardas Municipais, pós graduação da Méritus Educacional, em Campinas/SP, comprovando que cidades que conseguem estruturar suas Guardas Municipais, conforme manda a lei federal 13022, aprovada, graças às Marchas Azul Marinho em Brasília, no Congresso Nacional, mobilização tradicional destas instituições, no ano de 2014.
O artigo, neste momento em que o presidente Bolsonaro cumpre sua promessa de campanha, facilitando a posse de armas ao povo brasileiro, é muito bem vindo, poís o país atravessa o pior momento de uma violência incontrolável no estado do Ceará, onde, o governo federal disponibiliza a Força Nacional, sendo que as Guardas Municipais daquele estado vem clamando há anos o armamento, principalmente em Fortaleza, Ipu, Crato, Maracanau, e tantas outras, e principalmente Caucaia, onde foi assassinado, o GM, Sub Inspetor Alves, organizador da Marcha Azul Marinho da cidade. Este estudo comprova que, se as Guardas Municipais do estado do Ceará, estivessem armadas, a violência estaria sob controle.
A parte negativa da matéria é o comentário equivocado, de Melina Risso, sobre dar armas a policiais e abandoná-los é irresponsabilidade. Oras, isso é óbvio, nenhuma instituição policial arma seu contingente sem a devida capacitação, inclusive as Guardas Municipais que são exageradamente fiscalizada pela PF.
Outra informação que o estudo traz, é a má gestão do prefeito de Marília, São Paulo, deixando de criar a Guarda Municipal armada, gastando muito menos, com um impacto, duas (2) vezes menor, para o erário público local, ao decidir contratar PMs aposentados para realizarem o serviço de Guardas Municipais, atribuição estas, garantidas pela CF, desde 1988.
Mas, enfim, de uma forma geral, o estudo traz grande auxílio aos estudiosos do assunto na área da Segurança Pública Municipal, principalmente àqueles que insistem em não apoiarem as Guardas Municipais solucionarem este problema e armarem, imediatamente, seus efetivos, trazendo aassim, mais tranquilidade às suas populações locais. Em caso de pairar alguma dúvida, nestes “especialista”, contrários às Polícias Municipais, que comparem a Guarda Municipal da capital do Rio de Janeiro, ( que necessita urgentemente ser armada), com a Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, na execução dos serviços prestados à sociedade.
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/01/cidade-com-guarda-armada-reduz-mais-homicidios-aponta-estudo.shtml