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28 anos do Maior Portal de Guardas Municipais do Mundo

#Avisoaosnavegantes

Abaixo um texto de 2011, que conta a história da internet no Brasil, um pouco da história que está relacionada a nossa LUTA, voce sabia que o maior portal de guardas municipais do mundo (https://guardasmunicipais.com.br/) é o primeiro site no mundo sobre o assunto?

Exatamente isso, nosso portal nasceu em 1993, momento que a internet no Brasil estava iniciando para valer, pois até esta data a internet no país ainda não era comercializada. Sugiro que conheça um pouco sobre a iinternet no Brasil e em breve vamos trazer uma nova roupagem para o nosso portal que além de ser o mais antigo, tem como idealizador, #NAVAL, o guerreiro simbolo da Nação Azul Marinho, da nossa luta por mais segurança pública municipal e pela POLICIA MUNICIPAL.

#equipe

#ongsossegurançadavida


20 anos de internet no Brasil: aonde chegamos?
04/03/2011 às 16:15
11 min de leitura

Felipe Arruda

Se você nasceu depois de 1994, acredite: houve uma época em que não tínhamos internet. Ou melhor, a internet até existia, mas o acesso a ela era restrito a militares e pesquisadores. Para piorar, no início a rede mundial de computadores servia basicamente para troca de emails, já que as páginas da web ainda não haviam sido inventadas.

Como boa parte das tecnologias, o desenvolvimento da internet também começou para fins militares. Em plena Guerra Fria, os Estados Unidos buscavam uma forma descentralizada de comunicação e armazenamento de dados, que continuasse ativa mesmo que parte dela fosse bombardeada, por exemplo.

A tal rede foi desenvolvida em ambiente acadêmico, mas com o financiamento de um órgão militar especialmente construído para esse fim, em 1958: a Advanced Research Projects Agency (ARPA), que estava diretamente vinculada ao Departamento de Defesa dos EUA.

Fonte da imagem: Wikipedia

A primeira demonstração da ARPANET, que podemos considerar como sendo a mãe da internet, aconteceu em 5 de agosto de 1968. Na internet é possível encontrar os mapas que mostravam os pontos conectados por meio da ARPANET. Em dezembro de 1969, por exemplo, a rede era composta por apenas quatro pontos. Muito diferente da visão que temos em março de 1977, quando dezenas de hosts estão interconectados.

Com o passar do tempo e o crescimento da ARPANET, a rede começou a ser utilizada também por universidades e, na década de 80, adotou o TCP/IP, protocolo atualmente em uso na internet, como tecnologia padrão para comunicação.

Aliado à popularização do computador pessoal (PC) e do TCP/IP, outra “personagem” que ajudou a convergir todas essas tecnologias para a criação da internet foi a NSFnet, uma rede criada pela National Science Foundation com o objetivo de interligar outras redes.

A chegada da grande rede ao Brasil

O que possibilitou a chegada da internet ao Brasil foi outra predecessora da rede: a Bitnet, uma rede de universidades fundada em 1981 e que ligava Universidade da Cidade de Nova York (CUNY) à Universidade Yale, em Connecticut.

Em solo brasileiro, a Bitnet conectava a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) ao Fermilab, laboratório de física especializado no estudo de partículas atômicas, que ficava em Illinois, nos Estados Unidos.

As duas instituições eram ligadas via linha telefônica, por meio de um fio de cobre dentro de um cabo submarino. Bastante rudimentar se compararmos com as fibras ópticas de hoje. Como a conexão era do tipo ponto a ponto, ela também dispensava a discagem: a FAPESP estava sempre conectada ao Fermilab.

Em 1990 foi criada a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, com o objetivo de implantar uma infraestrutura com abrangência nacional para os serviços de internet.

Fonte da imagem: physicsworld

E já que a internet se popularizava entre o meio acadêmico dos Estados Unidos, o Fermilab também resolveu adotar a nova tecnologia. Porém, sem abandonar o uso da Bitnet. Por isso, com o passar do tempo a conexão entre a FAPESP e o Fermilab acabou se tornando a única rota de saída de dados do Brasil para o mundo e a principal conexão tupiniquim com a internet, no início de 1991. A Fundação também ficou encarregada da administração do dominínio “.br” e da distribuição dos números IPs para o Brasil.

Outra novidade no cenário nacional foi a expansão da rede dentro do país. Uma nova conexão interligava a FAPESP ao Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), no Rio de Janeiro. Posteriormente, as conexões de internet foram estendidas também para outras instituições dentro de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Essas conexões usavam linhas privadas que operavam na faixa de 2.400 a 9.600 bits por segundo (bps).

A própria conexão entre a FAPESP e o Fermilab operava a 4.800 bps até setembro de 1990, quando então passou a trafegar dados a 9600 bps. Esse valor é muito inferior ao que temos hoje em nossas casas, com as conexões de até 10 megabits por segundo (Mbps), por exemplo. Hoje, a conexão atual da FAPESP opera na faixa de 10 Gigabits por segundo (Gbps).

O engraçado é que na época a internet não era tão diferente da Bitnet, em termos de usabilidade. Os pesquisadores usavam a rede basicamente para trocar mensagens eletrônicas com cientistas de outras instituições acadêmicas. A grande novidade era o fato de que os endereços de email agora faziam parte do domínio “.br”.

Em 1992 a RNP já tinha implementado uma rede de abrangência nacional, interligando 11 capitais brasileiras por meio de uma malha de 9.600 bps. Já as conexões entre Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre possuíam links de 64.000 bps.

Outra novidade neste mesmo ano foi o aparecimento de organizações que passaram a agir localmente, em nível estadual. A Rede Rio, por exemplo, conectava instituições de ensino do Rio de Janeiro usando enlaces de 64.000 bps. Mais tarde a instituição se ligou à California Education and Research Federation Network), no Centro de Computação de San Diego, Estados Unidos.

No estado de São Paulo surgiu a Academic Network at São Paulo (ANSP), que interligou a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista (Unesp), e o IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo.

Nesse período a conexão que ligava a FAPESP ao Fermilab também ganhou um upgrade, passando a trafegar dados a 64 Kilobits por segundo (Kbps; 64 mil bps). Além disso, também surgiram redes estaduais em Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

A internet começa a ficar ainda mais interessante com o surgimento da World Wide Web (WWW), em 1990. O responsável por escrever o protocolo HTTP, que possibilita a transferência de páginas web para os navegadores, foi Timothy Berners-Lee, que participou recentemente como palestrante na Campus Party Brasil.

Fonte da imagem: Wikipedia

Em 1993 os pesquisadores da Universidade de Illinois Urbana-Champaign criaram o Mosaic, o primeiro browser a funcionar no Windows, o que também favoreceu uma popularização maior da web.

Em 1994, a internet finalmente sai do nicho acadêmico e passa a ser comercializada para o público em geral. No Brasil, a EMBRATEL lança o Serviço Internet Comercial, em caráter experimental e com conexão internacional de 256 Kbps. Cinco mil usuários foram escolhidos para testar o serviço.

Fonte da imagem: Linha do Tempo da Internet no Brasil

Em maio de 1995 o serviço começou a funcionar de forma definitiva e, para evitar o monopólio estatal da internet no Brasil, o Ministério das Comunicações tornou pública a sua posição a favor da exploração comercial da rede mundial no país.

A internet passou a ser capa de revistas e até assunto de novela, se popularizando cada vez mais, crescendo de maneira espantosa. Em 1996 foram lançados grandes portais e provedores de conexão à rede no Brasil e, em 1998, o país já ocupava o 19º lugar em número de hosts no mundo e o liderava o pódio na América do Sul. No continente americano, ficava atrás apenas dos Estados Unidos e Canadá.

Já estava consolidado o uso da internet no Brasil. Quase dez anos depois, em 2007, o Brasil movimentava cerca de 114 bilhões de dólares em comércio eletrônico e possuía uma base de 40 milhões de computadores instalados no país. De acordo com o Ibope/NetRatings, tínhamos cerca de 18 milhões de internautas residenciais.

Softwares das décadas passadas
Nesses vinte anos de internet no Brasil, muita coisa mudou. Hoje a rede mundial está muito mais presente em nosso cotidiano e se tornou um dos principais meios de comunicação e de entretenimento do país. Além disso, o comércio eletrônico passou a ser uma exigência para empresas, mesmo que sejam de pequeno porte.

E para podermos traçar um comparativo, que tal darmos uma olhada nas tecnologias que dominavam a internet no passado?

Web browsers

Fonte da imagem: Wikipedia

Como já citamos anteriormente, o Mosaic foi o navegador responsável por popularizar a World Wide Web. Com a versão inicial (0.5) lançada em janeiro de 1993, o browser também servia como um cliente para protocolos de transferência de arquivos (FTP), leitura de fóruns de discussão via Usenet (NNTP) e Gopher, uma espécie de predecessor da WWW.

O software começou a ser desenvolvido no final de 1992, pelos engenheiros Marc Andreessen e Eric Bina, do Centro Nacional de Aplicações de Supercomputação (NCSA), na Universidade de Illinois Urbana Champaign. O Mosaic foi aperfeiçoado até janeiro de 1997, quando foi oficialmente descontinuado.

Por causa de tanta popularidade, muita gente pensa que o navegador do NCSA foi o primeiro browser a surgir. Mas a verdade é que o Mosaic foi precedido por dois outros navegadores, o Erwise e o ViolaWWW.

O Erwise foi lançado em abril de 1992 e foi o primeiro navegador web a usar uma interface gráfica de interação com o usuário. O software foi desenvolvido para funcionar com o sistema operacional Unix, e foi concebido como projeto de mestrado de quatro estudantes finlandeses da Universidade de Tecnologia de Helsinque: Kim Nyberg, Teemu Rantanen, Kati Suominen and Kari Sydänmaanlakka.

Fonte da imagem: Wikipedia

Dizem que Timothy Berners-Lee, criador da WWW, viajou até a Finlândia para incentivar os estudantes a continuarem com o desenvolvimento do Erwise, que havia sido interrompido depois que todos se formaram. Infelizmente o projeto não vingou por falta de patrocínio.

Já o ViolaWWW teve uma carreira bem mais popular. O navegador, desenvolvido por Pei-Yuan Wei na Universidade da Califórnia em Berkley, na época chegou até a ser recomendado como browser ideal pela Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN).

Fonte da imagem: Wikipedia

A primeira versão do ViolaWWW saiu em abril de 1992, também para o sistema Unix. Foi o primeiro navegador a ter suporte para folhas de estilo e tabelas, além de scripts embarcados e formulários para a entrada de informações.

Clientes de email
Um dos primeiros clientes de email a ter uma interface com o usuário, ainda que em modo texto, foi o Elm. Criado por volta de 1986, ele oferecia aos usuários a possibilidade de responder e repassar mensagens com atalhos fornecidos em uma linha de comando.

Fonte da imagem: Wikipedia

A última versão do Elm foi lançada em 2005 e, por incrível que pareça, ainda está em desenvolvimento, mesmo que funcione apenas em modo texto e em sistemas Unix. Hoje esse cliente de email tem funções mais avançadas, como a possibilidade de ordenar as mensagens por data ou nome, além de poder lidar com anexos e ter uma interface mais visual.

Um dos concorrentes do Elm foi o MUTT, lançado em 1996 e que trouxe novidades de peso, como a possibilidade de ordenar as mensagens por assunto (threads) e de utilizar os protocolos POP e IMAP.

Outros clientes de email popular na época foi o Citadel/UX, que tinha suporte para criptografia SSL e para diversos protocolos de email, além de possibilitar que seus usuários compartilhassem agendas.

Além desse, também podemos destacar o Eudora, que nasceu em 1988 e o YAM, que tinha suporte para múltiplos usuários, hierarquia ilimitada de pastas, filtros, interface configurável e diversas funções que fazem parte ainda hoje dos clientes de email mais modernos.

E acredite, naquela época também já existiam spammers. O primeiro registro de que se tem notícia de um spam foi sobre o anúncio de um novo sistema de computador em 1973, enviado para mais de 600 usuários da ARPANET, que tiveram seus endereços digitados manualmente pelo spammer. Haja paciência!

Comunicação instantânea

Fonte da imagem: Wikipedia

MSN? Google Talk? Nada disso! Os primeiros softwares de comunicação instantânea não tinham nem um servidor central, em que os usuários se conectavam. A comunicação era feita no estilo peer-to-peer, ponta a ponta.

O comando talk, do Unix, foi muito popular durante os anos 80 e início da década de 90. Uma característica curiosa era o fato de que a mensagem era enviada letra a letra e, portanto, a outra ponta podia ler as palavras à medida que elas eram digitadas.

Outro sistema muito popular e bem mais moderno é o Internet Relay Chat (IRC). Inventado em 1988, o protocolo foi desenvolvido para possibilitar a comunicação em grupo, em salas de bate-papo chamadas de “canais”. Porém, o sistema também possibilitava conversas privadas e até mesmo troca de arquivos.

Fonte da imagem: Wikipedia

Engana-se quem pensa que o IRC está morto e que usar o mIRC é coisa do passado. Em maio de 2009, os cem principais servidores de IRC da internet proporcionaram conversas entre mais de meio milhão de usuários, distribuídos em centenas de milhares de canais. É comum encontrar canais dedicados a projetos de software livre em redes como a Freenode e OTFC, em que desenvolvedores e usuários discutem os rumos de cada projeto.

Em meados dos anos 90 começaram a surgir os clientes de mensagem instantânea mais parecidos com o que temos hoje dia. Entre eles destacam-se o PowPow, desenvolvido pela empresa Tribal Voice, o AOL Instant Messenger (AIM), ainda em desenvolvimento e uso, e o famoso ICQ, que teve sua primeira versão lançado em 1996 e foi o primeiro software desse tipo a ser amplamente utilizado na internet.

Os sites do passado

Pouca gente sabe, mas existe uma espécie de museu online que guarda cópias dos sites ao longo dos anos. A Wayback Machine é uma máquina do tempo virtual, mantida pela Internet Archive, uma organização sem fins lucrativos com base em São Francisco, Califórnia.

Ao visitar o site do projeto, o usuário pode ver como eram as páginas anos atrás e até navegar por elas. Quer ver como era o Baixaki em 2001, por exemplo? Então acesse a Wayback Machine, digite o endereço https://www.baixaki.com.br no campo para entrada de texto, e clique no botão “Show All”. Depois, basta navegar pelo calendário e pela história do site.

Aproveite e confira também como eram as páginas iniciais do Yahoo! em 1996, do Google em 1998 e do portal Terra, em 2000.

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/internet/8949-20-anos-de-internet-no-brasil-aonde-chegamos-.htm

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X CONGRESSO BRASILEIRO DE GUARDAS MUNICIPAIS E VII MARCHA AZUL MARINHO MINEIRA

#Avisoaosnavegantes

Grande Nação Azul Marinho não percam a grande oportunidade de lutar pela nossa categoria em prol de mais segurança pública ao povo brasileiro. Nos dia 12, 13 e 14/11/2024 vamos ter este grandioso evento, onde vamos abrir com a tradicional MARCHA AZUL MARINHO. Vale a pena lembra que precisamos nos mobilizar para os acontecimentos referentes ao julgamento no STF.

#Naval


O Congresso / Guardas Municipais Brasil

Poços de Caldas, instância turística e a maior cidade do Sul de Minas Gerais, recebe o “X Congresso Brasileiro de Guardas Civis Municipais” durante o mês de novembro, nos dias 12, 13 e 14.

Contando com aproximadamente 170.000 habitantes, a cidade está bem localizada e próxima as principais capitais brasileiras, ficando a 250 km de São Paulo, 480 km do Rio de Janeiro, 450 km de Belo Horizonte e 650 km de Curitiba e é bem servida por estradas de fácil acesso.

O aeroporto com voos comerciais regulares mais próximo é o da cidade de Campinas, que está localizado a 180 km de Pocos Caldas. A cidade tem caráter empreendedor, mas está vocacionada ao turismo, sendo reconhecida nacional e internacionamente por suas águas termais (incluindo o maior balneário termal da América Latina), suas paisagens naturais, seus pontos turísticos, seus cristais de murano, dentre outros atrativos.

Com temperatura aprazível e amena, a cidade tem o clima bastante agradável, mas no inverno, suas temperaturas podem chegar próximas de 0 grau.

O município concentra excelente rede hoteleira, possuindo hotéis de variados tipos (incluindo resorts all inclusive), valores e locais, contando com leitos 10.000.

A cidade que foi cenário para várias novelas e filmes (Eramos Seis, O Profeta, Alto Astral, Além da Ilusão, Turma da Mônica) por suas paisagens naturais, também possui esportes radicais como Paraglaider, Mountain Bike e BMX.

Além disso, todos os principais pontos turísticos passaram por renovação através de concessão pública e estão cada vez mais inovadores e agradáveis, sendo destaque especial para a imagem do Cristo, a rampa de vôo livre, o bondinho, o Zoo da Aves, Véu das Noivas além do Mercado Municipal, Cascata das Antas, entre outros

Os visitantes também poderão aproveitar a vida noturna da cidade, que conta com inúmeros restaurantes, bares, pubs, eventos e festivais gastronômicos e musicais.

Poços de Caldas, cidade aprazível e cativante, conta com sua presença num dos melhores e maiores eventos voltados às Guardas Civis Municipais e para a segurança pública de nosso país.

Teremos diversas programações especiais conforme segue:

1- 8º Encontro de Romu;
2- 2º Encontro de Abraguam;
3- 3º Encontro Nacional de Patrulha Maria da Penha;
4- 2º Encontro de Mister e Miss GCM e
5- 1º Campeonato de Cães de Faro e Apresentação Freestyle do Sul de Minas.

Fonte e Link para INSCRIÇÃO: https://www.guardasmunicipaisbrasil.com.br/

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“VIOLÊNCIA NÃO É FORÇA, MAS FRAQUEZA “

#Avisoaosnavegantes

Segue artigo importantíssimo abaixo para estudos e debates, onde as Guardas Municipais devem se especializar e não cairem nos mesmos vícios.

#ComandanteNaval

“VIOLÊNCIA NÃO É FORÇA, MAS FRAQUEZA “

Segurança pública que recorre à truculência é um atestado de fracasso do Estado. A solução pode estar no urbanismo social

Tomas Alvim, Marisa Moreira Salles, Eliana Sousa Silva e Ricardo Balestreri|19 abr 2024_16h28

Diante do noticiário dos últimos meses, que mostra a persistência da criminalidade e o fracasso dos meios empregados para contê-la, a frase que dá título a este artigo – escrita pelo pensador italiano Benedetto Croce (1866-1952), que observava se tratar de uma definição “agradável” ao senso comum – é oportuna. Faz pensar sobre qual deveria ser, afinal, o papel do Estado frente aos episódios de violência que acontecem continuamente no país. E também nos impõe a reflexão sobre o grau de tolerância que temos, como seres humanos, com a naturalização da violência no cotidiano, o que leva a uma sensação de impunidade – e de esgotamento.

É evidente que, em muitas frentes, o Estado vem perdendo força na sua missão e sentido originários. Ele, que deveria garantir a segurança como um direito social – a exemplo da educação, da saúde, do trabalho, da moradia –, está deixando escapar a soberania sobre a atuação que deveria ter. Não se pode aceitar que o Estado fortaleça práticas reativas e belicistas, marcadas por operações policiais espetaculosas, intensos confrontos armados e aumento da letalidade de agentes de segurança.

Conforme preconizado pela Constituição Federal em seu artigo 144, a segurança pública é “dever do Estado”, devendo ser exercida para “a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”. E há que se destacar, claro, a importância de todos os entes federativos na garantia desse direito – cumprindo as funções de suas instituições de segurança e integrando-as com outras políticas públicas. No entanto, quando o Estado troca o trabalho ostensivo e preventivo das polícias militares por ações reativas e repressivas em favelas e periferias, nota-se um indisfarçável sinal de mau funcionamento desse sistema. Mais: quando não se priorizam investimentos na capacidade investigativa das polícias federal e civis estaduais, constata-se a tibieza do Estado e um inegável desvio do exercício dos seus deveres constitucionais.

Além de evidenciar o alarmante poderio das facções criminosas, a recente alta dos tiroteios e operações policiais desastrosas – sem contar a demonstração de péssima administração de um presídio de segurança máxima – revela a incapacidade do Estado de garantir à população um direito fundamental.

Isso salta aos olhos, sobretudo quando o trabalho de ostensividade da PM vira sinônimo de abuso de poder – muitas vezes na abordagem a determinados indivíduos e populações ou em operações que, não raro, assumem um caráter mais ostentatório do que ostensivo.

A truculência tem sido notória em intervenções do Estado em regiões onde muitos direitos ainda não alcançam devidamente a população. Tome-se, por exemplo, a Bahia, em que confrontos entre grupos civis armados vem apavorando a população. Segundo o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho de 2023 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), a Bahia foi o estado que mais produziu mortes em intervenções policiais, saltando de 1.335 em 2021 para 1.464 em 2022. Lá, o mês de setembro de 2023 terminou com 56 mortes decorrentes de intervenções policiais

Importante sublinhar que essa forma de atuação em nada tem contribuído para a redução da criminalidade. De acordo com o Fórum, a Bahia liderou o desolador ranking de mortes violentas intencionais, com 6.659 registros em 2022. Desde 2019, o estado registra o maior número absoluto de mortes violentas do país. Se o parâmetro for o de mortes violentas por 100 mil habitantes, a Bahia fica na segunda posição, com índice de 47,1, contra 50,6 do Amapá, o primeiro da lista. Quando comparados com os índices das maiores cidades do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, esses números são espantosamente elevados, já que a capital paulista registrou no ano passado 8,4 mortes por 100 mil habitantes, a menor taxa nacional, enquanto no Rio o índice foi de 27,9, o que o colocou na 17ª posição no levantamento.

O enfrentamento à criminalidade frequentemente desemboca em outro entendimento equivocado do que vem a ser polícia ostensiva. As políticas de segurança pública no país têm priorizado, ao longo da história, o uso da força – estratégia que vem se mostrando repetidamente ineficaz na chamada guerra às drogas. Um exemplo foi a ocupação do conjunto de favelas da Maré, no Rio de Janeiro, pelas Forças Armadas, por catorze meses, entre 2014 e 2015. É possível afirmar que o uso da força e o custo elevado dessa operação, de 1,2 milhão de reais por dia, totalizando 529 milhões de reais ao final da ocupação, não reduziram a violência armada no local, segundo nota da organização da sociedade civil Redes da Maré, que há mais de duas décadas atua na região.

A nota veio a público no ano passado, após a notícia de que ocorreriam na Maré ações conjuntas de forças policiais dos governos estadual e federal. Dizia a nota: “Outra estratégia comumente utilizada (…) é a escolha das operações (…) nas favelas cariocas como principal modo de enfrentamento a grupos armados. Essas intervenções provocam mortes, inúmeras violações de direitos e diversos impactos no cotidiano dos moradores.” Tais operações, obviamente, também colocam em risco a vida dos policiais, que nem sempre se apercebem, com a devida clareza, do altíssimo ônus, para si e para suas famílias, de estarem sendo usados pelas autoridades políticas há mais de quarenta anos como executores de uma estratégia populista e falida.

Some-se ao risco inerente da “guerra às drogas” a ocorrência, citada no documento do FBSP, de mortes em confronto ou por lesão não natural fora de serviço. No ano passado elas chegaram a um total de vinte. “As mortes de policiais em confronto ou por lesão intencional provocada por terceiro fora de serviço, coincidência ou não, constituem a informação que menos expõe a responsabilidade do Estado desde o campo da segurança pública, frente à proteção dos respectivos profissionais”, ressalta o Anuário.

Embora tenha caído em relação a 2021, o número de suicídios de policiais, assunto de pouca transparência no Brasil, também salta à vista. No ano passado, 69 PMs e 13 policiais civis puseram fim à própria vida, o que evidencia o peso psicológico de seu trabalho. Com razão, o Fórum sustenta que “a falta de clareza sobre os dados de mortes de policiais em decorrência de lesão autoprovocada ou autoextermínio/suicídio afeta não apenas a categoria dos policiais, mas os rumos da Segurança Pública”.

Só falamos, até aqui, de um tipo de fracasso do Estado. Há outros, como o domínio, por parte de milícias, de vastos territórios, a ponto de trazer prejuízos para atividades econômicas. Empresas produtoras de energia solar desistiram de atuar em regiões do interior do estado do Rio, por exemplo, porque o preço que teriam de pagar para grupos criminosos que exercem o controle territorial era abusivo, além de ser algo que se caracterizaria como fora do controle do Estado.

Esse modelo de atuação extremamente violenta no combate à criminalidade se cristalizou como um fracasso no campo das políticas de segurança pública ao longo de mais de quatro décadas. Nesse período, assistimos não ao enfraquecimento dos grupos armados, mas à sua expansão por todo o território nacional. O Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) se alastram em diversas regiões. A experiência das milícias no Rio, em particular, chama atenção, seja pela sua capacidade de articulação com a estrutura estatal, seja pelo seu avanço territorial. Segundo estudo do Instituto Fogo Cruzado e do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF), entre 2006 e 2021 a extensão de domínio das milícias aumentou 387%, em áreas onde vivem ao menos 4,4 milhões de pessoas. O que temos assistido é à perda de soberania do Estado em alguns territórios, e não apenas na esfera da segurança pública. A solução para os danos gerados por esses grupos exige que a segurança seja estendida para além da sua dimensão policial e articulada com outras políticas públicas estruturantes.

Não há dúvida de que as forças policiais exercem uma atividade fundamental para a sustentação da ordem democrática quando agem em favor do direito à segurança, sempre nos parâmetros da legalidade e também da ética que inspira as leis. Em consonância com seu papel constitucional, o Estado tem o dever de garantir segurança pública a todos. É preciso que haja, sim, o que se convencionou chamar de “saturação policial”– isto é, uma política de permanência e proximidade nos ambientes que correspondem às manchas armadas criminais mais lesivas à cidadania. Porém, ela deve ser acompanhada de uma “saturação” de oportunidades de inclusão.

A transformação de Medellín, na Colômbia, e os bons resultados em cidades como Recife e Belém, no Brasil, atestam a eficácia da aproximação entre segurança pública e urbanismo social. É uma política que permite olhar as cidades e pensá-las por uma perspectiva que prioriza o desenvolvimento de políticas públicas nas áreas que apresentam os piores indicadores sociais.

Precisamos analisar o que aconteceu com Medellín, que foi considerada, na década de 1990, a cidade mais violenta do mundo, com taxa anual de homicídios na casa dos 300 por 100 mil habitantes, aterrorizada pelo narcotráfico liderado por Pablo Escobar. Em 2013, entretanto, a metrópole colombiana recebeu o título de cidade mais inovadora do globo, em um concurso promovido pelo Wall Street Journal, em parceria com o Citigroup. Esse prodígio foi alcançado graças a uma intervenção urbanística e social sem precedentes, sobretudo nos territórios mais vulnerabilizados e com maiores desigualdades sociais.

O conceito de urbanismo social, que se tornou notório no mundo a partir do exemplo colombiano, tem como palavra-chave a inclusão. Foi possível ver que, a partir dessa perspectiva, a transformação real na vida das populações mais pobres venceu a violência em Medellín. Uma vitória baseada na ideia de que a vida na cidade deve ser sinônimo de cidadania.

Mas como se chegou a tal resultado em um lugar tão improvável? Por meio de uma grande “concertação” da sociedade civil, sob a batuta do estado de direito, representado, no caso, pela municipalidade. O diálogo entre o setor público, o privado, a academia e as comunidades tornou realidade algo que parecia utópico. 

Primeiro prefeito de Medellín comprometido em executar um plano de ação com base no urbanismo social, o professor de matemática Sergio Fajardo comandou a cidade entre 2004 e 2008. Pôs em prática, ao lado de nomes como o comunicador Jorge Melguizo, ex-secretário de Desenvolvimento Social e de Cultura Cidadã, e dos arquitetos Alejandro Echeverri e Carlos Mario Rodríguez, uma autêntica agenda social; uma política de universalização de benefícios, no sentido republicano da expressão.

Essa política foi mantida por Alonso Salazar, jornalista investigativo que se elegeu prefeito para um mandato de 2008 a 2011. Na gestão de seu sucessor, Anibal Gaviria (2012-2015), Medellín recebeu o mencionado título de cidade mais inovadora do mundo. É importante frisar: o enfrentamento aos históricos e altos índices de violência ainda persistentes no início dos anos 2000 foi articulado com inteligência e muita firmeza em relação aos grupos criminosos, mas também por meio de iniciativas que tinham o objetivo de diminuir a desigualdade social na cidade.

O que se priorizou em Medellín foi a elaboração de um plano de trabalho que reposicionou as forças policiais. Ele incluiu não apenas o uso da inteligência e da força quando necessário, mas também, prioritariamente, o afastamento dos profissionais àquela altura contaminados pela corrupção, que poderiam alimentar práticas danosas ao poder público.

Do caso colombiano, podemos destacar a construção de grandes equipamentos públicos-âncora, como as Unidades de Vida Articulada (UVA) e as Bibliotecas-Parques. Pensados para atender a uma altíssima qualidade arquitetônica, com rapidez na entrega, esses projetos foram acompanhados de um diálogo permanente com a população local. A perenidade da política de inovação levou Medellín a ser o que é.

O urbanismo social tem como ideia-força pensar as cidades a partir de uma lógica de equidade, priorizando projetos em regiões onde o acesso universal às políticas públicas ainda demandam atenção, esforço, inventividade e uma perspectiva política de superação de visões preconcebidas, preconceituosas e racistas. Estamos falando, especificamente, de pessoas que moram em áreas com baixos indicadores sociais e que penam com a falta de acesso a direitos elementares como saneamento básico, educação, saúde, mobilidade, habitação e arte.

Figuras-chave do urbanismo social de Medellín reconhecem que aprenderam muito com o projeto Favela Bairro, programa de urbanização de favelas realizado pela Secretaria Municipal de Habitação do Rio de Janeiro entre 1994 a 2000, sob o comando do então secretário Sérgio Magalhães. Com base nessas referências, entendemos que o Brasil já não precisa mais se ater exclusivamente às ideias desenvolvidas pelos colombianos. Também em nosso país o urbanismo social começa a ser implantado – e com bons resultados. A história brasileira, é claro, ensina que é preciso parcimônia ao se analisar experiências de urbanismo e modelos de segurança pública cidadã. Premidos por uma cultura de populismo político, excelentes programas têm sido descontinuados ou substituídos, muitas vezes por ações de efeito midiático. O clientelismo e o loteamento político têm feito naufragar, tristemente, iniciativas de alto potencial transformador.

Apesar disso, duas experiências brasileiras merecem ser citadas como fontes de esperança: a dos Compaz, em Recife, e a dos Terpaz/Usinas da Paz, no Pará, especialmente na Grande Belém. Na capital pernambucana, os Centros Comunitários da Paz (Compaz), foram concebidos para superar e prevenir a violência, promovendo a inclusão social e o fortalecimento comunitário. Os centros abrigam biblioteca, salas de aulas para cursos de idiomas, empreendedorismo e robótica, quadras poliesportivas, centro de treinamento de artes marciais, piscinas e serviços como assistência social, mediação de conflitos e defesa do consumidor, em um modelo que guarda semelhanças com o Centro Educacional Unificado (CEU), implantado em São Paulo há pouco mais de vinte anos. O primeiro Compaz foi inaugurado em 2016 e o segundo, em 2017. No primeiro ano de funcionamento das unidades, os índices de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) caíram, respectivamente, 27,3% e 35% no raio de 1 km de cada centro.

Em Belém, tudo começou em 2019, quando o governo estadual instituiu o programa Territórios pela Paz – Terpaz, com o propósito de reunir um conjunto de políticas públicas focadas no enfrentamento à violência nas áreas mais vulnerabilizadas do estado. O trabalho que vem sendo realizado tem como foco a prevenção e a mediação de conflitos, atuação nos âmbitos do aumento do emprego e da renda, melhoria das políticas públicas de habitação, saúde, esporte, tecnologia e inclusão digital.

A partir da construção de equipamentos públicos chamados de Usinas da Paz – Usipaz, o governo tem buscado concretizar a oferta de serviços nos campos da educação informal, lazer, esporte, saúde, cultura, convívio comunitário e resolução de conflitos. Com isso, a população pode exercer direitos aos quais antes não tinha acesso. As usinas funcionam como “equipamentos-âncora” na transformação desses territórios.

A primeira etapa de implementação foi concluída em 2022, com nove Usipaz construídas (sete na região metropolitana e duas no interior). Segundo informações da Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac), a ocorrência de crimes violentos nos sete bairros da região metropolitana de Belém alcançados pelo programa caiu, em média, 86% nos primeiros oito meses de 2023 em comparação com o mesmo período de 2018.

Em contraste, podemos pensar os motivos que acarretaram políticas fracassadas em outros estados brasileiros. Sem dúvida, algo que chama atenção nesses casos é a priorização da política de enfrentamento ao crime baseada em uma estratégia belicista, sem respeito às populações que vivem nas áreas afetadas.

Nos bons exemplos da Colômbia e do Brasil, vemos que não se faz segurança pública sem as forças policiais – tampouco somente com elas. É preciso incorporar uma dimensão urbano-social para termos êxito. Não podemos tolerar a escalada da violência sem precedentes em algumas regiões. Precisamos construir cidades mais inclusivas, com mais equidade no acesso a direitos e com políticas públicas que, de fato, diminuam a desigualdade social. É preciso refletir sobre outras abordagens de segurança pública. O trabalho dos policiais deve priorizar a vida como bem maior, a partir dos preceitos constitucionais.

Disseminar essa agenda é um dos objetivos do Laboratório Arq.Futuro de Cidades do Insper, que tem em sua estrutura o Núcleo de Segurança Pública, Urbanismo Social e Territórios. Esse trabalho teve início em 2020, quando o laboratório instaurou o primeiro curso de pós-graduação do país dedicado aos estudos do Urbanismo Social, em parceria com o Itaú Cultural. O curso agora está em sua quarta turma. Nessa trajetória, o Laboratório Arq.Futuro de Cidades vem produzindo conhecimento sobre urbanismo, tendo como orientação a superação da desigualdade social e a garantia da democracia. Um exemplo dessa atuação foi a publicação, em março de 2023, do Guia de Urbanismo Social. 

O Brasil tem cerca de 85% de seus habitantes vivendo em cidades, quase um quarto deles em situação de pobreza ou pobreza extrema. Entendemos que as soluções dos problemas das populações urbanas – entre elas a violência – passa, inapelavelmente, pela escolha de uma gestão compartilhada, uma concertação de diferentes agentes públicos e privados, em um tipo de dinâmica que diz respeito a toda a sociedade.

É preciso não apenas enxergar os territórios invisibilizados, mas ouvi-los também. É urgente a construção coletiva de estratégias que enfrentem o grave problema da segurança pública e das desigualdades territoriais, com participação das pessoas que são diretamente afetadas pela violência urbana. Só assim caminharemos para um futuro em que nossas cidades permitirão formas mais justas de se viver, valendo-se, enfim, do capital humano e criativo que tanto se exalta no povo brasileiro.

Tomas Alvim    

É cofundador e coordenador-geral do Laboratório Arq.Futuro de Cidades do Insper. Também é editor e sócio da BEI Editora

Marisa Moreira Salles

É integrante do Conselho do Laboratório Arq.Futuro de Cidades do Insper, fundadora da BEI Editora e cofundadora do Arq.Futuro

Eliana Sousa Silva

É coordenadora e professora do curso de pós-graduação em Urbanismo Social do Insper e pesquisadora do Núcleo Mulheres e Territórios do Laboratório Arq.Futuro de Cidades. Foi diretora da Redes da Maré

Ricardo Balestreri

É coordenador do Núcleo de Segurança Pública, Urbanismo Social e Territórios do Laboratório Arq.Futuro de Cidades do Insper

Fonte: https://piaui.folha.uol.com.br/violencia-nao-e-forca-mas-fraqueza/

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